Sociocídio

Quão fundo é poço?


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O que penso do financiamento publico de campanhas…

Depois de ler este e mais este post, também resolvo me expressar…
Penso que o financiamento público de campanha não resolverá o problema da corrupção, e principalmente, não transformará a corporocracia disfarçada de democracia (do tipo representativa) em uma democracia real (qualquer que seja esta).
É fato inegável que os políticos de hoje em dia sejam financiados por grandes empresas, e que posteriormente, os eleitos lhes retruquem com alguns favores. Contudo, o que realmente mudaria caso o financiamento das campanhas partisse de verbas públicas?
Da forma como vejo, penso que essas empresas ainda pagariam por estes “favorzinhos” mesmo que posteriormente às eleições, digamos, às vesperas da aprovação de alguma lei que lhes interesse, ou de alguma licitação, enfim…
Aparentemente, o argumento é que o financiamento público, de algum modo, “igualaria” as condições de cada candidato, e que inclusive colocaria algumas minorias no poder (como negros, índios, mulhers…) Contudo, isso não aconteceria, pois qualquer um poderia se candidatar, o que geraria, em primeiro lugar, uma enorme despesa pública, mesmo que os limites pagos fossem bastante baixos (eu mesmo, me candidataria para ficar com um dinheirinho).
Além do mais, de que modo isso impediria o famoso caixa 2? as coisas continuariam acontecendo exatamente do mesmo modo que acontecem hoje, onde alguns candidatos selecionados pelas corporações ganhariam as eleições (e também muito dinheiro). Em suma: dinheiro de caixa 2 não tem nada a ver com o dinheiro legítimo de campanha! O que é argumentado, então, é que com os custos mais baixos das campanhas, haveria uma fiscalização maior. Contudo, qual a diferença disso para simplesmente baixar os custos maximos permitidos e manter o financiamento privado da campanha?
Creio ser uma solução muito mais sensata.
Ademais, o financiamento público de campanha já existe (e não é pequeno!). Apenas para citar dois vergalhões de dinheiro que tem como destino final as eleições (seja direta ou indiretamente), temos a verba pública destinada à manutenção dos partidos políticos e o abatimento fiscal das emissoras, para que haja a transmissão do horário eleitoral “gratuito”. Agora pensem, quanto custa um comercial de 30 segundos na globo, no horário entre 8 e 9 horas? Por isso, não é pequena a verba pública já destinada a este fim. Reduzir o teto das campanhas, e retirar este financiamento público completamente creio que seria uma solução muito mais eficaz!

Como a máquina pública sobrevive….

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O vídeo, além de mostrar como é gerada a grana que paga os altos salários do funcionalismo público (comparado ao setor privado, funcionários públicos ganham cerca de 40% a mais), demonstra como o governo é aliado das grandes empresas (em sua maioria, multinacionais)…
Enfim:


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Por que voto em branco e não nulo

Já está mais do que sabido que votar, tanto nulo quanto em branco, não anula eleição nenhuma. Entretanto, eu ainda vejo motivos para votar em, pelo menos, uma dessas duas alternativas. Nas eleições presidenciais de 2010, por exemplo, principalmente no segundo turno, ficamos reduzidos a apenas duas alternativas, o que por sí só já é péssimo. O que agrava ainda mais os fatos é o de que eu concordava com muito poucas ideias de ambos os candidatos, sem falar de que eu não confiava em nenhum deles (vejam, por exemplo, quantos ministros não caíram desde que Dilma assumiu). É evidente que você não dá sua confiança para qualquer estranho na rua, nem mesmo se ele tentar lhe convencer, por digamos, meia hora… e você está certo ao fazer isso. Então porque diabos deveriamos ceder nossa confiança a candidatos com os quais não convivemos, não sabemos realmente o que pensam. É muito fácil aparecer na televisão, no radio e nos jornais dizendo que você fará isso para a educação, aquilo pela saúde… mas a verdade é que não há como saber o que realmente está sendo pensado. E sendo isto assim, não darei minha confiança a político algum, visto que uma boa porcentagem, se não cai em escândalos de corrupção (julgados pelos próprios colegas políticos), acabam por aprovarem e sugerirem leis no mínimo ridículas, e que na maioria das vezes só ajuda aos financiadores de suas campanhas. E é realmente assim que funciona (lamentavelmente) no Brazil: grandes empresas e empresários, banqueiros, homens de negócios, apóiam a candidatura de alguns, dando-lhes vários milhões para investirem em suas campanhas, e estes em troca aprovam leis que beneficiam aqueles, como isenções fiscais etc. etc. etc. (isso quando não existem esquemas de corrupção por trás).
Enfim, por estes (e muitos outros) motivos, não voto em ninguém. Entretanto, como proceder?
Visto que no país ainda não é um direito votar (direito é o que você está facultado a exercer, e não obrigado), e sim um dever (para alegria de muitos ACM’s & CIA, e lamento de tantos e tantos), surgem apenas duas opções: o nulo ou o branco.
Não penso que nulo seja a melhor escolha, pois transmite (ou ao menos, assim é várias vezes interpretado) a ideia de que o eleitor cometeu um erro ao votar. Talvez a melhor opção de números entre os nulos seja realmente o famoso “00”, pois esses dígitos são reservados nas urnas, de modo que ninguém (nenhum partido político) pode ter esse número. Todavia, o voto em branco realmente simboliza o protesto, a ausência de um candidato de confiabilidade e que o eleitor acredita que esteja a altura.

VOTE EM BRANCO:

• Votar é um ato de renunciar à própria liberdade. Não precisamos de líderes para nos impor leis e criar regras que limitam nossos direitos, e fortalecem os seus próprios poderes.

• A democracia se tornou um espetáculo de televisão. O eleitor escolhe candidatos como produtos. É preciso negar esse sistema e, tal como na lógica de mercado, você não enfraquece um sistema ao investir (votar) nele…

• Não é possível mudar o sistema político por dentro dele. A política muda as pessoas, levando qualquer um à corrupção. Se você estivesse para votar uma proposta de lei, não aceitaria, por exemplo, R$ 500.000,00 para mudar o seu voto? É assim que grandes empresas aprovam/vetam leis que lhes interessam!

• Os candidatos são cada vez mais parecidos. A briga entre eles é falsa e serve para que ainda haja esperança na democracia e para que continuem no poder.

• Se o eleitor não está contente com nenhum candidato, tem o direito de anular. É uma escolha legítima como qualquer outra.

• Política não é só voto, também é pressão e participação pública. As eleições sugerem que não há outra atitude política além do voto. Se você já votou alguma vez no candidato com as melhores propostas, e mesmo assim teve de correr atrás de seus interesses por conta própria, terá a corragem de votar outra vez e cometer o mesmo erro?

• Se o eleitor não conhece os candidatos, corre o risco de votar em corruptos. Portanto, sua melhor opção é anular.


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O momento mais importante da democracia

As vezes jargões são empurrados para o povo, e meio que inconcientemente, são retransmitidos. Dizia o ministro de propaganda do terceiro reich, que “uma mentira contada muitas vezes se torna uma verdade”. Talvez no caso das eleições, principalmente no Brazil, tenhamos uma situação análoga. Ouve-se por todos os lados, nessa estação, que a eleição é o momento mais importante da democracia, que devemos escolher muito bem nossos candidatos, que o futuro do país está no nosso voto… enfim, estas informações são vinculadas inclusive pelos principais meios de comunicação, incentivados (pagos!) pelo governo através de redução de impostos desses meios de comunicação (aliás, as propagandas eleitorais “gratuitas” na tv e no rádio funcionam bem assim, sendo pagas com redução de impostos desses meios de comunicação. Em outras palavras, é O SEU DINHEIRO financiando campanhas).
Mas afinal é realmente este o momento mais importante da democracia?
Particularmente eu sempre voto em branco. Primeiro, porque votar aqui no Brazil não é um direito, e sim um DEVER! (não interessa aqui as consequencias disso, mas se a democracia é o pilar central da nação, nada mais contraditório do que ser coagido a força a votar).
Segundo, porque não acredito que governantes governem para o povo. O que se tem em vista em uma campanha eleitoral e em um governo é fundamentalmente uma e a mesma coisa: eleição! Estar no governo significa possuir poder, de “ajudar” uns e outros (e ser muito bem retribuído por isso, óbviamente), de fazer obras que convém fazer, de agradar o povão com políticas de pão-e-circo, de possuir auxílios que eles próprios decidem se são justos ou injustos, e ademais, decidir o que é justo ou injusto para todos os demais. Um simples jogo de civilization nos demonstra como o processo funciona. Não concordo com muitas leis, com outras sim, entretanto, em nenhuma delas fui questionado sobre.
Aliás, creio que em uma democracia, este é exatamente o momento mais importante: o da sua opinião! Isso não quer dizer a sua opinião para escolher alguém que represente sua opinião, mas sim sua própria opinião. TODOS os brazileiros tem opinões, sobre praticamente todos os assuntos, porém quem decide por eles nunca os questiona sobre isso. Em suma, o modelo representativo é falho, para além disso, é injusto! Não existe a liberdade do cidadão escolher se quer aprovar ou não uma lei. Ainda mal existe a possibilidade de se propor uma lei, dados os mecanismos que praticamente impossibilitam tal feito.
O que os representantes do povo propõe, e aprovam, muitas e muitas vezes não tem a ver com o que o povo pensa, mesmo em sua maioria. Cito como exemplo o caso do porte de arma. Com o plebicito, ficou bastante clara a posição do povo, entretante, nada foi feito.
Todos sabemos que o cidadão quer melhor saúde, educação, transporte, segurança etc., mas paulatinamente, isto é, entra governo e sai governo (seja de esquerda, direita ou centro) nada muda. Em todos esses anos, sempre há corrupção, e sempre são os próprios governantes que julgam, e julgam-se inocentes.
Por todos esses motivos, vou votar em branco de novo, e não tomar parte do “momento mais importante da democracia”.


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O voto a favor do anonimato.

Gosto do movimento anonymous. Na verdade, o que mosto mesmo no movimento é a justamente o propósito, isto é, defender idéias sem revelar a identidade (na verdade, existem algumas causas defendidas pelo grupo que tenho uma postura contrária). E por que isso é interessante? Simples: raramente discutimos algo com alguém sem que sua posição contrária não gere algum tipo de intriga. As pessoas não sabem discutir civilizadamente, isto é, debater sem ofender e ser ofendido.

Meus melhores amigos costumam não avaliar certas posições, sobretudo em temas polêmicos, e partir diretamente para a ofensa pessoal, de modo que os argumentos são simplesmente esquecidos, e em seu lugar são postas inúmeras falácias e insultos. Ou seja, em discussões cotidianas, importa mais quem fala do que o que fala. Entretanto, não havendo a quem insultar, não há insulto.

Evelyn Beatrice Hall (cito porque concordo com a ideia, nao por uma suposta aurtoridade), certa vez disse: “Posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-lo”. Contudo, isto não é respeitado na sociedade contemporânea. Algumas opiniões são simplesmente inaceitáveis, e repugnadas de antemão. É contra estas situações que o anonimato luta, contra esta censura prévia impostas por tabú.

Simples assim, rápido e, indolor.


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A descriminalização das américas…

No Uruguai as coisas estão aceleradas … na Argentina, existem várias propostas, inclusive de altos cargos… no Brasil estão revendo o código penal, onde provavelmente serão incluídas regras mais “frouxas” para o uso e porte de pequenas quantidades. Enfim, a inconha está aí, sempre esteve, na verdade. O que move os povos a apenas agora querer permitir uma aproximação maior para com ela? Aliás, o povo está esclarecido de como ela veio a ser proibída?

Um estudo publicado na revista Lancet, possui este gráfico, demonstrando os danos para usuários e para a sociedade em geral:

Comparativo entre a nocividade das drogas, para o usuário, para a sociedade, e a soma.

Comparativo entre a nocividade das drogas, para o usuário, para a sociedade, e a soma de ambas. A questão que fica: porque drogas muito perigosas são liberadas enquanto as menos perigosas são proibidas?

Para quem não compreendeu, o alcool é a droga mais nociva, tanto para usuários quanto para a sociedade. Então cabe apenas uma pergunta: porque drogas muito menos nocivas, como o LCD (que praticamente só traz problemas aos próprios usuários) e a Inconha ainda estão proibidas, enquanto drogas realmente pesadas, como o alcool e o tabaco estão legalizados? (pergunta extra: quanto o Brazil é escravo dessas indústrias, quanto elas manipulam deputados e senadores?)

O povo, na sua ingenuidade, tende a repetir chavões (não é por isso que eles não podem estar certes, também), e um deles é o famoso “DROGADO”, com voz de fantasma. É preciso mais informação, mais entendimento, menos extremismo, menos hipocrisia.


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Brasil é quarto país mais desigual da América Latina, diz ONU…

Está lá no site da rede bobo… Se é distorcido, não sei dizer, mas também está no site da ONU. E para os extremistas de plantão, que precisam da resposta, sim, a rede bobo manipula também a ONU, além de mentir sempre (“rede bobo mente, fume crack!”).

Em alguns tópicos atrás já comecei a dar a receita para manter o patamar: investir naquilo que é utilizado prioritariamente pelas classes média-alta/alta. Isso se refere, a um pequeno ponto, que parece singelo, mas expõe com grande fidedignidade a realidade: carros, que todo mundo tem, andam por estradas, que recebem mais de 90% dos recursos destinados a transportes… pedestres e bicicletas, as quais apenas os ricos possuem, recebem menos de 5% dos investimentos… “São Paulo também é citada no estudo como uma das cidades brasileiras que mais sofrem com o trânsito. Segundo o relatório, cada ocupante de um automóvel produz, em quantidade de horas, 11 vezes mais congestionamento do que o passageiro de um ônibus. Ainda de acordo com o estudo, os engarrafamentos na capital paulista ocasionam um custo adicional de operação de 15,8% para os transportes públicos.”

Enquanto isso, os gastos com propaganda eleitoral, APENAS NA CIDADE DE SÃO PAULO, chegam a quase R$ 500.000.000,00, isto é, 500 milhões! É realmente digno que a escritora holandesa descreva o país como sendo aquele com “as eleições mais modernas” atualmente. Evidentemente, isto não reflete (e muito menos rivaliza) os dados apontados pela ONU. Como nos sugere ela, sintam-se orgulhosos!


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De volta as atividades, com a educação devidamente melhorada (15,8%)

Está lá no site: “Assembleia dos Servidores da UFSM encerrada agora decidiu acatar a orientação nacional da FASUBRA de saída da greve para dia 27 de agosto e aceitar a proposta de reajuste 15,8% de forma parcelada feita pelo governo, porém ainda aguarda a rodada de assembleias em outras universidades.”
Isso é realmente engraçado… quando você pergunta aos grevistas e simpatizantes (da educação) os motivos da greve, é possivel ouvir um coro: pela melhora da qualidade de ensino, por 10% do PIB, por assistência estudantil… ETC!. Nessas respostas, SE o aumento de salários é citado, é sempre uma das últimas pautas, resguardando uma posição de menor urgência frente a todos os outros tão nobres requesitos. Entretanto, quando o governo revela o reajuste, e diante da impossibilidade de aumentar este percentual, a greve misteriosamente cessa e reiniciam-se as atividades.

É então que me pergunto: onde ficaram as melhorias da qualidade de ensino, os 10% do PIB, a assistência estudantil… ETC! ??? Não eram as maiores pautas da greve?

Talvez isso revele qual era realmente o único motivo da greve, e como estudantes nariz empinados, ingenuamente idealistas demais são utilizados como massa de manobra…

Daqui a dois-três anos, quando o período legal de espera entre greves estará cumprido, o ciclo se repetirá…


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Brevistas trancam a reitoria: and there was much rejoicing!

O que realmente foi enterrado naquela passeata? Suspeito que a própria democracia… O Brazil é realmente um país singular: é possível, democraticamente, acabar com a democracia. Digo isso, porque aparentemente não existe lei que proíba pessoas de ocuparem e impedirem a passagem em espaços públicos, principalmente reitorias. Além disso, parece também não existir o direito de ter aula, nem de dar aula, nem de trabalhar… É este o caso: democraticamente, você é obrigado a fazer greve, quer seja por vontade própria, quer porque impedem que seu próprio pedido de poder trabalhar seja impedido de ser analisado porque brevistas trancam a reitoria (e claro, there was much rejoicing!)

Professores que não gostariam de parar se encontram psicologicamente (e provavelmente, em outros sentidos também) incapazes, dada a intrasponibilidade da breve. Certamente, para estes não há tanta much rejoicing assim. Também não o há para o ensino brasileiro, que apenas toma mais um tapa na cara em silêncio, sem poder reagir. E o pior é, a direção da qual vem o tapa… é um tapa de dentro pra fora.

“Sem motivo aparente” os reitores também decidem não descontar os dias parados, e os pedreiros, com olhares de cachorro pedinte, desabam de inveja ao lembrarem de suas três semanas de férias por ano, intercaladas com 11 meses de árduo trabalho ao sol. Mas afinal, o que esses pedreiros não compreendem?


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Revista Forum: a luta por uma democracia contraditória!

Este blog: http://revistaforum.com.br/blog/2012/07/a-greve-do-ensino-publico-e-as-engenharias/ , e em especial neste post, está sendo democrático “em excesso”! primeiro, e sobretudo, por não permitir que alguém com um pensamento diferente expresse um comentário (ou seja, só pode falar se falar bem e/ou concordar o que alí é escrito), e segundo, pelo prórprio conteúdo que expressaram… Logo se vê a credibilidade… Creio que não seja difícil encontrar algum post no qual “agraciam” as grandes mídias…

Enfim, eis o comentário que havia submetido, e que foi censurado:


O seu texto apresenta uma falha de argumentação crucial: achar que os alunos não possuem discernimento suficiente para ter opiniões próprias. SE isto é assim mesmo como descreves, os demais alunos (que concordam com a greve) são doutrinados pelos seus professores também, e também não vivem a par da realidade dos cursos de engenharias e da sociedade. Querendo você ou não, as engenharias são o grande alicerce de um país, principalmente um país em desenvolvimento como o nosso, de modo que atrasar projetos alí significa atrasar o desenvolvimento do próprio país. Ademais, porque não há uma pauta para aumento do piso salarial dos professores de ensino médio, se é ‘pela educação’ que realmente lutam (ou cada um que cuide do seu umbigo?)? Creio que eles merecem muito aumento, pelo menos para chegarem aos 75% do que ganha um professor universitário, dado que toda a formação necessária para se absorver conteúdos no ensino superior advém deles.
Também não creio que os alunos da engenharia olhem apenas o próprio umbigo. Acho que esse título pode se atribuir com muito mais facilidade aos próprios grevistas. Se o movimento retirasse da pauta de reivindicações o aumento salarial, muito poucos (menos do que já estão) iriam aderir à paralisação.
Não fosse pouco tudo isso, soma-se o fato de que vivemos em um país livre, e que se alguém quer estudar, não deveria ser impedido. Há muito mais em jogo do que amansar ainda mais a vida relativamente confortável de professores e técnicos educacionais.

Esse blog é bastante elucidador:
http://ronairocha.wordpress.com/2012/08/06/ninguem-pode-matar-o-tempo-sem-ferir-a-eternidade/